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Correios do Brasil agora empresa privada, negligência e abusos


04-10-2021 16:18:07
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Quem ganhar o leilão e assumir a Empresa Brasileira de Correios, terá sério desafios para recuperar a imagem de uma organização que antes dava para confiar. Porque o Parlamento, deputados e senadores, demoraram decidir pela privatização, há um grave risco de comprometimento de todos os produtos. Reclamos não faltam. Cartas simples não chegam e quando encontram o destino já perderam objetivos. Mas se o cliente quiser que a remessa abrevie o tempo, terá que gastar com elevadas taxas de SEDEX.

 


Olha um exemplo de carta simples remetida de Curitiba para o balneário paranaense de Matinhos em agosto, com documento original à justiça; não chegou até agora. Foi preciso refazer todo procedimento e o documento só chegou porque foi enviado pelo SEDEX, a um valor quase 30 vezes maior do que a carta simples. 

O aviso de recebimento do SEDEX com carimbo de 17 de setembro, só chegou ao destino em 20 de setembro e o AR desse procedimento, só voltou ao remetente no dia 4 de outubro! Quanto ao histórico SEDEX 10, pode esquecer o "10" cujo significado histórico é que a entrega remetida hoje chega amanhã às 10 horas. Se alguém duvida disto, tente fazer para o Rio de Janeiro.

Estas observações são de vivências a respeito de um serviço que já foi extraordinário e que está sendo destruído pela inércia das decisões. Se a privatização dará bom resultado será necessário esperar. Mas porque tem interesse financeiro, lucro, deve ficar pelo menos melhor do que está. 

210805 - 19:56:35 horas 

Vítima da corrupção, Correios do Brasil agora será empresa privada

Se os senadores derem o sim para o projeto que acaba de ser aprovado na Câmara dos Deputados, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (nome antigo) passará ser uma organização privada de economia mista com o nome Correios do Brasil. Todos os serviços postais do Brasil serão explorados com objetivo de lucro. É isso que diz o Projeto de Lei 521/21, relatado pelo deputado Gil Cutrim (Republicanos-MA), Desde fevereiro em debate, a privatização resolve um tempo de prejuízos devido à corrupção.

Se os senadores derem o sim para o projeto que acaba de ser aprovado na Câmara dos Deputados, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (nome antigo) passará ser uma organização privada de economia mista com o nome Correios do Brasil. Todos os serviços postais do Brasil serão explorados com objetivo de lucro. É isso que diz o Projeto de Lei 521/21, relatado pelo deputado Gil Cutrim (Republicanos-MA), Desde fevereiro em debate, a privatização resolve um tempo de prejuízos devido à corrupção.

texto-base da proposta foi aprovado por 286 votos a favor, 173 contra e duas abstenções, diz que a Empresa de Correios e Telégrafos (ECT) será transformada em uma empresa de economia mista, chamada de Correios do Brasil. Também modifica a função da Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL), que também será responsável por regular os serviços postais.

De acordo com o projeto, as tarifas terão reajustes anuais e poderão ser diferenciadas geograficamente com base no custo do serviço, na renda dos usuários e nos indicadores sociais. Para os serviços de cartas, o projeto prevê uma tarifa social para atendimento dos usuários que não tenham condições econômicas de pagar pelo serviço.

O relatório determina ainda exclusividade da nova empresa na operação dos serviços postais pelo prazo de cinco anos e proíbe o fechamento de agências que garantem serviço postal universal em áreas remotas. Esse prazo, segundo o projeto, poderá ser prorrogado.

A exclusividade inclui serviços postais como atendimento, coleta, triagem, transporte e distribuição no território nacional e expedição para o exterior de cartas e cartões postais; serviço público de telegrama; e atendimento, coleta, triagem, transporte e distribuição no território nacional e expedição para o exterior de correspondência agrupada.

O parecer também determina que os trabalhadores da ECT não sejam demitidos pelo período de 18 meses após a privatização. Eles poderão, entretanto, pedir demissão voluntária até 180 dias após a desestatização. O funcionário que decidir pelo desligamento terá direito a indenização de um ano de remuneração, com manutenção do plano de saúde por 12 meses a partir do desligamento e ingresso em um programa de requalificação profissional.

 

 

Fonte: Agência Câmara
 

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