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Combustível mais barato, decisões ainda não chegam ao consumidor


22-10-2021 12:15:16
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Quando será executada a lei que permite entrega direta de etanol nos postos de combustíveis? Mais uma vez em ambientes públicos a pergunta do deputado Celso Russomano (Republicanos - SP) ficou sem resposta. Mas é uma dúvida de todos os brasileiros, porque se trata de medida que contribui para o barateamento dos produtos derivados de petróleo. Outra conversa duvidosa sem esclarecimento é por que a redução de preços de Petrobras (Companhia Brasileira de Petróleo) não chegam ao consumidor.

 


Eleitores que estão mais esclarecidos no Brasil, ajudados pelas redes sociais, tem oportunidades de conhecer melhor alguns assuntos, através de debates promovidos pelas comissões da Câmara Federal. Ali estão representados e precisam saber como se comportam quem elegeu.

Este assunto "combustível" é um que tem merecido discussão. 

Sandro Barreto, gerente-geral de Comercialização no Mercado Interno da Petrobras, disse (211021) aos integrantes da Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados que ainda não há perspectiva para a  estabilização dos preços dos combustíveis. Explicou que existem pressões de aumento de consumo com o inverno no Hemisfério Norte e com a aceleração da produção global a partir da melhoria dos números da pandemia de Covid-19.

O técnico informou que os países produtores de petróleo vêm aumentando a produção de derivados, mas não há como saber se está próximo o ponto de equilíbrio entre oferta e demanda.

Bruno Caselli, o coordenador de Defesa da Concorrência da Agência Nacional do Petróleo (ANP), afirmou que a alta de 28,2% do etanol nos últimos 6 meses está relacionada a opções das usinas sobre fabricar álcool ou açúcar, porém também reflete a alta mundial de todos os produtos ligados ao setor de energia. No mesmo período, a gasolina subiu 16,5%.

Entrega direta nos postos 


Já para o presidente da Comissão de Defesa do Consumidor, deputado Celso Russomanno (Republicanos-SP), ainda falta concorrência no setor de etanol. Pediu que os técnicos informem com mais detalhes se já está sendo praticada a venda direta das usinas para os postos nesse segmento.

Sandro Barreto disse que, do preço médio da gasolina, de R$ 6,32, apenas R$ 2,18 são devidos à Petrobras. Os impostos estaduais e federais ficam com R$ 2,40; os distribuidores e revendedores, com R$ 0,69; e o anidro, com R$ 1,06.

Ele voltou a afirmar que a estatal tem preços livres, que seguem a flutuação internacional. “O mercado de commodities é extremamente volátil, nervoso. Taxa de câmbio também tem uma variação bastante intensa, às vezes de um dia para o outro. E o que a Petrobras busca na sua política de preços é justamente evitar o repasse dessa volatilidade imediata para a sua precificação no mercado brasileiro”, declarou Barreto.

Na opinião do coordenador-geral de Estudos e Monitoramento de Mercado Substituto da Secretaria Nacional do Consumidor, Paulo Nei, é preciso discutir mais os pontos de concentração de mercado no setor de combustíveis. “O preço aumenta na Petrobras e rapidamente chega ao consumidor, por outro lado, quando diminui, nem sempre o cliente sente essa redução. Existem elos nessa cadeia produtiva que ainda são muito concentrados, e isso precisa ser debatido também.”

Unificação do ICMS espera Senado


O diretor de Programa na Secretaria Especial do Tesouro e Orçamento do Ministério da Economia, Bruno Negris, lembrou que o governo tem avaliado com os estados a possibilidade de cobrar o ICMS de maneira que o tributo não aumente com a elevação do preço da gasolina nas refinarias.

No último dia 13, a Câmara dos Deputados aprovou projeto (PLP 11/20) que estabelece um valor fixo para a cobrança de ICMS sobre os combustíveis. A proposta ainda aguarda análise do Senado. ​

 

 

Fonte: Agência Câmara
 

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