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Energia solar já representa 11,6% da matriz elétrica no Brasil

Energia solar já representa 11,6% da matriz elétrica no Brasil
[foto] - Produção de energia solar já ocupa terceiro lugar no Brasil

11-02-2023 18:11:38
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Brasil ultrapassou a marca de 25 gigawatts (GW) de potência de energia solar em fevereiro, divulgou a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR). O levantamento considera tanto as usinas solares de grande porte, como os sistemas de geração própria de energia em telhados, fachadas e pequenos terrenos. De acordo com Associação, a energia solar já equivale a 11,6% da matriz elétrica do País. Define esse avanço como exponencial".

 


De fevereiro de 2022 para fevereiro de 2023, a potência

ligada à energia solar saltou de 14,2 GW para 25 GW,

com alta de 76%. Desde julho de 2022, a

potência de geração solar instalada no País

tem crescido em média, 1 GW por mês.

Desde 2012, segundo a entidade, os investimentos em fonte solar de energia somaram R$ 125,3 bilhões e gerou cerca de R$ 39,4 bilhões em arrecadação aos cofres públicos. Em cerca de dez anos, o setor gerou 750,2 mil empregos acumulados e evitou a emissão de 33,4 milhões de toneladas de gás carbônico (CO2) na geração de eletricidade.

A produção de energia elétrica concentra-se nos pequenos usuários. Atualmente, 17,2 GW são produzidos no sistema de geração própria (em casa ou em terrenos próprios). As grandes usinas solares têm potência de 7,8 GW.

O mesmo ocorre com os investimentos e o emprego. Desde 2012, o segmento de geração própria gerou 517,2 mil empregos no Brasil e R$ 88,4 bilhões em investimentos. As usinas de grande porte criaram 233 mil empregos acumulados no país e foram responsáveis por R$ 36,9 bilhões em investimentos.

Perspectivas

Segundo a Absolar, as perspectivas para a energia solar no Brasil são favoráveis. O país pode usar um dos maiores recursos solares do planeta para produzir hidrogênio verde (hidrogênio produzido sem combustíveis fósseis). Esse cenário, no entanto, depende da ampliação dos investimentos.

Associação cita estudo da consultoria Mckinsey, segundo o qual o Brasil

precisará receber investimentos de US$ 200 bilhões até 2040 para ter

uma nova matriz elétrica dedicada à produção de hidrogênio verde.

Os recursos deverão ser aplicados nos seguintes itens: geração

de eletricidade, linhas de transmissão, usinas de produção do

combustível e estruturas associadas como portos, dutos e armazenagem.

 

221231 - 13:35:04 horas

Produção de energia solar cresce no Brasil, junto com eólica

Com economia de 90% sobre a elétrica, a energia solar já ocupa o terceiro lugar em produção; só perdendo para a hidrelétrica e eólica. Isso está acontecendo no Brasil que ultrapassou a marca de 19 gigawatts (GW) de potência instalada da fonte solar fotovoltaica. Desse total, 13 são de potência instalada em telhados, fachadas e pequenos terrenos. O restante corresponde às usinas de grande porte. Referências são da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR).

Entidade considera histórico esse número e a Confederação Nacional da Indústria (CNI) estima que a capacidade instalada poderá dobrar até o início de 2023.

Rodrigo Sauaia, presidente da Absolar, disse que os crescentes reajustes nas contas de luz e a redução dos custos para instalação das placas fotovoltaicas, explicam o crescimento desse tipo de energia no País.

A energia solar é considerada uma fonte limpa, que não produz resíduo ou poluição. Segundo a Associação, essa  energia evitou a emissão de quase 28 milhões de toneladas de CO2 (dióxido de carbono) na geração de eletricidade.

O custo de instalação, no entanto, não é baixo. Para residências, o preço médio é de R$ 25 mil e para indústrias, de até R$ 200 mil. Sauaia afirmou ainda que esses valores devem cair. Como a redução nas contas mensais é alta, o investimento é recuperado em poucos anos.

Desde 2012, de acordo com dados da ABSOLAR, a energia solar garantiu R$ 10 bilhões em novos investimentos no Brasil, além de 640 mil empregos. A arrecadação aos cofres públicos foi de quase R$ 40 bilhões.

Usinas fotovoltaicas, novo

negócio do Banco do Brasil

Em vigor desde 2020, a geração própria de energia solar pelo Banco do Brasil (BB) ganhou impulso em dezembro de 2022, com a inauguração de 4 usinas de energia fotovoltaica. Os empreendimentos ficam em Xique-Xique, na Bahia, Rio Paranaíba, em Minas Gerais, Loanda, no Paraná, e Lins, em São Paulo, e foram construídos pela empresa do setor energético EDP.

Segundo o BB, as novas usinas podem gerar até 23 megawatt pico (MWp), unidade que representa a capacidade máxima instalada em condições climáticas favoráveis e gerarão economia de R$ 102,5 milhões em 15 anos de contrato. As 4 plantas compensarão o consumo energético de 365 agências e farão o banco deixar de emitir cerca de 3 mil toneladas de gás carbônico na atmosfera por ano.

Com as novas plantas, o BB já opera 7 usinas de energia solar. As duas primeiras foram inauguradas em 2020, em Porteirinhas, Minas Gerais e em São Domingos do Araguaia, no Pará. Outra usina foi inaugurada neste ano em Naviraí, Mato Grosso do Sul.

O projeto continuará em expansão nos próximos anos. O BB tem mais 22 usinas fotovoltaicas em fase de contratação ou em construção. Segundo a instituição financeira, quando todas as 29 plantas estiverem em operação, a energia gerada compensará o consumo de cerca de 1,4 mil agências.

Em outubro, as duas primeiras usinas solares do BB ultrapassaram a marca de 30 gigawatts-hora em geração de energia, desde o início da operação. Isso equivale a um volume suficiente para iluminar uma cidade de 150 mil residências por um mês inteiro. Produzida no modelo de geração distribuída, a energia entra no sistema das distribuidoras locais, sendo abatida como crédito na conta de luz do Banco do Brasil.

Contrapartidas sociais

O projeto de geração de energia fotovoltaica tem contrapartidas sociais. As empresas contratadas desenvolvem ações de benefício às comunidades locais, como plantio de árvores e instalação de placas fotovoltaicas em entidades sociais. A modalidade de geração distribuída traz ganhos para a região das usinas, como a criação de empregos diretos e indiretos, o aumento da arrecadação de tributos no município e a melhoria da rede de energia.

Além das usinas solares, o BB tem um projeto de energia limpa para os grandes prédios. O banco migrou 61 edifícios para o mercado livre de energia, modelo que prevê a compra certificada de energia de fontes 100% renováveis. A instituição pretende migrar mais quatro prédios nos próximos meses.

 

 

Fonte: ABSOLAR e Agência Brasil
 

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