Linguagem: EnglishFrenchGermanItalianPortugueseRussianSpanish

Prevenção reduz o impacto de tragédias como a do litoral de São Paulo


01-03-2023 10:55:49
(423 acessos)
 
Prevenção é a medida-chave para evitar as tragédias que se sucedem todo ano com tempestades e deslizamentos; treinar a população, elaborar rotas de fuga e fazer simulações. "Mapeamento das áreas de risco e locais que vão receber as pessoas em caso de desastre ou acidente. Essas pessoas têm que ser direcionadas para locais seguros.” São recomendações do professor da Universidade Estadual Paulista (UNESP) de Rio Claro e diretor da Federação Brasileira de Geólogos, Fábio Augusto Reis.

 


Tarcísio de Freitas, goveernador de São Paulo, anunciou o uso de sirenes como a primeira medida que pode ser executada imediatamenete. E vem deciddindo ações de prevenção, como as de esclarecimento que é feito pelas forças de socorro, cuidados municipais e a remoção para habitações em locais seguros. 

Professor da UNESP sugere treinamento da população, como etapa importante do sistema de alerta. Deve contar com as lideranças de bairro. “O treinamento até parece simples, mas não é. É um processo que tem que ter o convencimento da população. As pessoas têm que ser convencidas que aquele sistema funciona e, para esse convencimento, você tem que ter líderes da comunidade local participando.”

Explica que o sistema de sirenes é bastante eficiente no Japão, onde há treinamentos recorrentes e já faz parte da cultura do País. “Tem que ter treinamento anual. Por isso que no Japão a sirene funciona. Eles treinam a população há mais um século. As leis de Defesa Civil sobre desastres naturais, têm mais de 100 anos”.

Para o professor do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Paulo Canedo, o processo de implementação das sirenes precisa, antes de tudo, levar em conta que entre as pessoas que serão alertadas pelo equipamento, estão idosos, crianças, doentes, pessoas com deficiência, e com dificuldade de locomoção.

“O que fazer para socorrer aqueles que não podem sair, pessoas idosas, pessoas que estejam doentes, com dificuldade locomoção. Vai ter que ter pessoas treinadas para ir no contrafluxo. Todo mundo descendo e vai ter que ter pessoas especializadas para subir, retirar aquelas pessoas que são cadeirantes, que são doentes do coração. É tudo uma grande confusão. Não é só tocar o apito e está resolvido”.

O professor acrescenta que o desastre pode ocorrer em um horário em que a maioria dos adultos esteja trabalhando fora de casa. “Quem vai subir e pegar as crianças e idosos?” Plano de contingência para evacuação é algo muito difícil de ser feito. Mas é extraordinariamente mais difícil de ser conduzido. E é por isso que tem que ser muito bem planejado”.

 

 

Fonte: Agência Brasil
 

 Não há Comentários para esta notícia

 

Aviso: Todo e qualquer comentário publicado na Internet através do Noticiario, não reflete a opinião deste Portal.

Deixe um comentário

Kuz4f