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Eletronuclear diz que vai recorrer de multa por lançamento radioativo

Eletronuclear diz que vai recorrer de multa por lançamento radioativo
[foto] - Eletronuclear diz que não causou perigo com lançamentos ao mar

24-03-2023 21:08:41
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Porque adotou as providências que a lei exige no caso do lançamento ao mar, de 90 litros de água contendo substâncias de "baixo teor radioativo," e o volume é menor que o limite de 2% estabelecido pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), a Eletronuclear informou quer vai recorrer da multa de R$ 2,1 milhões. Pena foi imposta pelo IBAMA ( Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), porque a empresa que administra a Usina de Angra, fez comunicado tardio.

 


Motivo da cobrança é porque a Eletronuclear demorou 4 meses para admitir o despejo no mar, de substâncias radioativas da usina nuclear Angra 1. Reconhecimento só se deu em 30 de janeiro de 2023 e o caso aconteceu em 16 de setembro de 2022. IBAMA informa que recebeu denúncia anônima em 29 de setermbro e logo comunicou à CNEN. 

Instituto do Meio Ambientre justifica as autuações, devido ao atraso na comunicação e segundo diz, isto viola o que determina a  Licença de Operação da empresa.

Depois do anúncio do IBAMA sobre as multas, a Eletronuclear emitiu uma nota que diz o seguinte:

Considera os lançamentos de baixo teor radioativo. Explica porque “os valores estavam muito abaixo dos limites da legislação que caracterizam a ocorrência de um acidente, a empresa tratou o evento como incidente operacional interno e informou o assunto nos relatórios regulares enviados às autoridades competentes.”

Mais adiante lembra terem sido feitas análises de amostras da água do mar e de sedimentos marinhos, por conta própria e a pedido do IBAMA. Admite existência de "radionulídeos" originários da Usina, em sedimentos marinhos.

“Foram encontrados dois elementos com uma atividade radiológica baixa, fato que foi devidamente informado aos órgãos fiscalizadores. Para se ter ideia, o valor verificado foi bem menor do que o recebido por um indivíduo submetido a uma radiografia de tórax e cerca de 1.000 vezes menor que a exposição anual proveniente da radiação natural, presente no nosso dia a dia.”

“A diretoria executiva da Eletronuclear, empossada após os acontecimentos, ressalta que abriu processo interno para apurar se houve alguma falha nas comunicações e está tomando as providências para que, daqui para frente, todos os eventos sejam divulgados com ampla transparência e publicidade.”
 

Para o futuro as autoridades ambientais do Brasil, prometem agir de modo preventivo, para evitar qualquer registro de perigo.

 

 

 

Fonte: Eletronuclear
 

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