O Brasil se tornou (151001) parte da Convenção sobre Espécies Migratórias da ONU (CMS, em inglês). Junto à Argentina, Bolívia, Paraguai e Uruguai. A CMS é um tratado intergovernamental que se preocupa com a conservação da vida selvagem e dos habitats em uma escala global, cobrindo espécies migratórias terrestres, aquáticas e aéreas. O Programa da ONU para o Meio Ambiente (PNUMA) é responsável pelo o Secretariado da Convenção.
Um dos 17 países considerados mega-biodiversos, o Brasil possui abundância "incomparável" de plantas e animais. A diversa rede de ecossistemas serve de abrigo para milhares de animais, incluindo várias espécies migratórias. Entre os muitos animais que migram para o Brasil listados pela CMS como ameaçados de extinção estão o maçarico-esquimó, o peixe-boi caribenho, a cachalote, a toninha e o grande tubarão branco.
Preenchendo lacuna
“Ao se tornar participante da convenção, o Brasil preencheu uma lacuna importante no mapa da conservação do Hemisfério Oeste e da América do Sul. Agora está junto a outros países do G20, como Índia e África do Sul como membro da Convenção. A CMS tem sido um relevante fórum global para a promoção da conservação de espécies migratórias ameaçadas de extinção, incluindo muitos animais icônicos”. Isso foi dito pelo secretário executivo da CMS, Bradnee Chambers.
Anteriormente, o Brasil já havia se juntado a outros participantes da CMS para encontrar maneiras de proteger melhor as espécies migratórias de pradarias sul-americanas e os seus habitats. Além da perda e fragmentação de seus habitats, pássaros também são ameaçados por agroquímicos, poluição e captura ilegal.
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