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Paranaenses respeitam período da piracema e ajudam preservar espécies

14-12-2021 19:01:16 (995 acessos)
Está dando certo o trabalho de educação ambiental desenvolvido pelo Governo do Paraná através da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável e do Turismo. Quem entende assim é o secretário Márcio Nunes após análise do relatório de fiscalização sobre o período da piracema, destinado a garantir o tempo de reprodução das espécies. Foi apreendida "pequena quantidade de materiais de pesca predatória," ao longo dos 170 quilômetros (km) percorridos pela força-tarefa nos rios Ivaí, Paraná e Piquiri.

 


Conclusão otimista da fiscalização do Instituto, resume-se nisto: "nenhum crime de maior natureza foi identificado e o órgão estadual não emitiu nenhum Auto de Infração Ambiental (AIA)." 

Equipes dos Escritórios Regionais do IAT de Maringá, Umuarama, Foz de Iguaçu, União da Vitória e Cornélio Procópio, percorreram os municípios de Tapira, Douradina, Ivaté, Icaraíma, Alto Paraíso, Altônia, São Jorge do Patrocínio e Francisco Alves. E o responsável pela fiscalização, Álvaro Cesar de Góes, informou que é a primeira vez que o Instituto emite um relatório para atestar: "sem autuações".

“Sem educação ambiental, não chegamos a lugar nenhum e preservação do meio ambiente sem fiscalização não existe. Prouramos representar o equilíbrio entre desenvolvimento, crescimento, geração de emprego e renda das pessoas, e o cuidado e recuperação do meio ambiente.”  Palavras do Secretário. Refere-se ainda ao programa "Rio Vivo" que estimula a comunidade a proceder soltura de peixes para repovoar o meio fluvial . 

Everton Souza, presidente do IAT, também acredita na consciência coletiva: “o resultado significa que os paranaenses estão entendendo a importância de respeitar o período de reprodução dos peixes.”

O período da piracema começou no dia 1º de novembro e segue até o dia 28 de fevereiro de 2022. Objetivo é proteger todas as espécimes nativas do Estado, como bagre, dourado, jaú, pintado, lambari, mandi-amarelo, mandi-prata e piracanjuva. 

A restrição acontece desde 2009 e é uma determinação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

São proibidas, também, competições de pesca, torneios, campeonatos e gincanas. Somente são permitidas as competições em reservatórios, visando a captura de espécies não nativas e híbridos.

Quem for flagrado em desacordo com as restrições será enquadrado na lei de crimes ambientais. A multa é de aproximadamente R$ 700,00 por pescador e mais de R$ 20,00 por quilo de peixe pescado. Além disso, os materiais de pesca, como varas, redes e embarcações, poderão ser apreendidos. O transporte e a comercialização também serão fiscalizados.

 

 

Fonte: Secretaria de Desenvolvimento Sustentável
 

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