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Deságio de 5.341,15% no leilão dos Parques do Caracol e Tainhas

11-08-2022 20:46:47 (205 acessos)
Deságio de 5.341,15%, marcou a concessão dos parques do Caracol, em Canela e Tainhas, municípios do Rio Grande do Sul. Leilão realizado na Bolsa B3, de São Paulo, retoma privatizações de parques ambientais e turísticos do Brasil, um caminho desenhado para incrementar a indústria do turismo. Foi vencedora a oferta de R$ 150.000.000,50 feita pelo Consórcio Novo Caracol, muito superior ao valor da outorga que era R$ 2.756.771,94.

 


A concessão é um projeto do Governo do Estado do Rio Grande do Sul para impulsionar o ecoturismo nos parques estaduais do Caracol, em Canela, e Tainhas, na divisa dos municípios de Jaquirana, São Francisco de Paula e Cambará do Sul.

O vencedor será responsável por qualificar a infraestrutura e os serviços oferecidos aos visitantes, fomentando o turismo sustentável e gerando renda e desenvolvimento regional em equilíbrio com a preservação ambiental.

Diz o Governo do Estado que o projeto de concessão tem previsão de

investimento de R$ 47,6 milhões nos dois parques, sendo R$ 23,7

milhões a serem investidos obrigatoriamente nos 6 primeiros

anos de contrato. Além disso, são previstas despesas

operacionais de R$ 417,3 milhões ao longo dos 30 anos.

Fábio Abrahão, diretor de Concessões e Privatizações do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), ressaltou que o mercado de ativos ambientais brasileiro, neste caso de parques, é algo extremamente subaproveitado, já que o brasileiro médio não frequenta o ambiente natural. O BNDES ajudou a estruturar a concessão, como parte de sua estratégia de agregar projetos verdes ao programa de privatizações.

“A partir do momento em que as gerações vão ficando cada vez mais urbanizadas esse distanciamento entre natureza e o dia a dia das pessoas vai aumentando. Isso tem efeitos importantes na formação da sociedade, porque muito do nosso sentimento de preservação e de identidade vem dessa experiência e o Brasil tem um patrimônio ambiental incomparável”, analisou.

Afirmou que quando o BNDES decidiu entrar na agenda de ativos ambientais, havia o objetivo de, por meio dos parques, plantar sementes para a mudança de mentalidade e criar a percepção da população do entorno de que o parque não é um problema. “Isso a curto prazo, pensando também em gerar economia local. A médio e longo prazo é a estimular a população a frequentar e entender a natureza, para formar um senso de identidade.”

Abrahão também explicou que a outra parte dos ativos ambientais com os quais o BNDES está lidando são as florestas estaduais e nacionais. “Ao todo são 12 milhões de hectares. Isso é importante porque mostra que temos uma solução em escala para a questão ambiental brasileira. Este é o segundo leilão de parques que nós fazemos, o primeiro estadual. É uma região importante porque tem um conceito especifico, porque é um circuito. Acreditamos que o nível de retenção do turista por lá vai aumentar bastante".

 

 

Fonte: Governo do RS e Agência Brasil
 

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